sábado, 15 de setembro de 2007

Sete Maravilhas do Mundo Antigo

Jardins suspensos da Babilônia

Os Jardins Suspensos da Babilônia constituem uma das sete maravilhas do mundo antigo. É talvez uma das maravilhas relatadas sobre a qual menos se sabe. Muito se especula sobre suas possíveis formas e dimensões, mas nenhuma descrição detalhada ou vestígio arqueológico já foram encontrados,além de um poço fora do comum que parece ter sido usado para bombear água.
Seis montes de terra artificiais, com terraços arborizados, apoiados em colunas de 25 a 100 metros de altura, construídos pelo rei Nabucodonosor, para agradar e consolar sua esposa preferida Amitis,que nascera na Média,um reino vizinho,e vivia com saudades dos campos e florestas de sua terra. Chegava-se a eles por uma escada de mármore. Também chamados de Jardins Suspensos de Semiramis, foram construídos no século VI a.C., no sul do Iraque, na Babilônia. Os terraços foram construídos um em cima do outro e eram irrigados pela água bombeada do rio Eufratres. Nesses terraços estavam plantadas árvores e flores tropicais e alamedas de altas palmeiras. Dos jardins podia-se ver as belezas da cidade abaixo. Não se sabe quando foram destruídos. Suspeita-se que sua destruição tenha ocorrido na mesma época da destruição do palácio de Nabucodonosor, pois há boatos de que os jardins foram construídos sobre seu palácio.
Nabucodonosor - rei da Babilônia (630 a.C.-562 a.C.). Durante seu governo a Babilônia atinge o auge de sua prosperidade e hegemonia, sendo conhecida como "Rainha da Ásia". Nebuchadrezar II, filho do general Nabopolassar, fundador da dinastia caldéia, sobe ao trono em 605 a.C., depois da morte do pai. Transforma a cidade babilônica em centro cultural e financeiro do mundo antigo. A maior realização de seu reinado é um conjunto arquitetônico para proteger a cidade de invasões. Compreende a Torre de Babel, com 250 m de altura, os Jardins Suspensos e um canal de defesa ligando os rios Tigre e Eufrates, a 40 km da Babilônia, cercado por um muro em toda a sua extensão (o Muro dos Medas). Líder militar de grande energia e crueldade, aniquila os fenícios, derrota os egípcios e obtém a hegemonia no Oriente Médio. Estende o Império Babilônico até o Mar Mediterrâneo. Em 598 a.C., conquista Jerusalém e realiza a primeira deportação de judeus para a Mesopotâmia, episódio conhecido como "O Cativeiro da Babilônia". Com a sua morte e sem um sucessor com a mesma força, os babilônios caem diante dos exércitos persas, na noite de 5/6 de outubro de 539 a.C. pelo Rei Ciro da Pérsia, que desviou o curso do rio Eufrates para poder penetrar na cidade. Nessa noite, uma festa estava sendo dada em honra de Belsazar, Rei de Babilónia em exercício. Esta queda de Babilónia, em todos os pormenores relatados na História, cumpriu a profecia bíblica por meio do profeta Isaías, que predissera estes acontecimentos, mencionando até mesmo o nome do Rei Ciro como conquistador de Babilônia, 200 anos antes do seu nascimento.

As pirâmides de guizé

Estas três majestosas pirâmides foram construídas como tumbas reais para os reis Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) - pai, filho e neto. A maior delas, com 147 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito.
As pirâmides de Gizé são um dos monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos. As valas aos pés das pirâmides continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida após a morte, porque os egípcios acreditavam que o defunto-rei navegaria pelo céu junto ao Rei-Sol. Apesar das complicadas medidas de segurança, como sistemas de bloqueio com pedregulhos e grades de granito, todas as pirâmides do Antigo Império foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.
A Grande Pirâmide, de 450 pés de altura, é a maior de todas as 80 pirâmides do Egito. Se a Grande Pirâmide fosse na cidade de Nova Iorque, ela poderia cobrir sete quarteirões. Todos os quatro lados são praticamente do mesmo comprimento, com uma exatidão não existente apenas por alguns centímetros. Isso mostra como os antigos egípcios estavam avançados na matemática e na engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e andarilhos. A Grande Pirâmide manteve-se como a mais alta estrutura feita pelo homem até a construção da Torre Eiffel, em 1900, 4.500 anos depois da construção da pirâmide.
Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.
Tente imaginar o quão velhas são as pirâmides: quando as pessoas que consideramos anciãs ainda estavam vivas, como Alexandre, o Grande e Júlio César, as pirâmides já tinham mais de dois mil anos de idade. Na verdade, as pirâmides já eram consideradas antigas mesmo antes do velho reinado egípcio ter chegado ao fim.
Um velho provérbio árabe ilustra isso: "O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo". Pouco se sabe a respeito do rei Kufu. Mas deve ter sido um regente muito poderoso para comandar as pessoas e os recursos necessários para construir a sua pirâmide. As lendas dizem que ele era um tirano, fazendo de seu povo escravos para a realização do trabalho.
Mas isso não é verdade. Na verdade os egípcios comuns consideravam uma honra e um dever religioso trabalharem na Grande Pirâmide. Além disso, a maior parte do trabalho na pirâmide ocorreu durante os quatro meses do ano quando o rio Nilo estava inundado e não havia trabalho para ser feito nas fazendas. Alguns registros mostram que as pessoas que trabalharam nas pirâmides foram pagas com cerveja.
Foram necessários 100.000 trabalhadores por mais de 20 anos para construir a Grande Pirâmide. Foram usados mais de 2.000.000 de blocos de pedra, cada qual pesando em média duas toneladas e meia. Existem muitas idéias diferentes sobre o modo de construção daquela pirâmide. Muito provavelmente os pesados blocos eram colocados sobre trenós de madeira e arrastados sobre uma longa rampa. Enquanto a pirâmide ficava mais alta, a rampa ficava mais longa, para manter o nível de inclinação igual. Mas uma outra teoria é a de que uma rampa envolvia a pirâmide, como uma escada em espiral.
Existem muitas perguntas sem resposta sobre a pirâmide. Como os antigos egípcios encaixaram pedras tão grandes com tanta exatidão, usando ferramentas simples como martelos, talhadeiras, alavancas e cordas? Hoje, muitas pessoas acham que os antigos egípcios tinham um conhecimento especial, que foi destruído ou roubado. Alguns vão até mais longe, sugerindo que visitantes de outro planeta construíram-na. Um outro mistério é como os lados das pirâmides são simétricos com as linhas norte-sul, leste-oeste que o homem moderno desenha no globo. Isso significa que os antigos egípcios sabiam o tamanho e o formato da Terra? E, também, parece que os corredores dentro da Grande Pirâmide possam se alinhar com certas estrelas. A pirâmide era usada para observar as estrelas? Nós, provavelmente, nunca saberemos as respostas a essas perguntas, mas as pirâmides irão continuar a fascinar as pessoas enquanto se mantiverem de pé.
Existem três passagens dentro da Grande Pirâmide, levando às três câmaras. A maioria das pirâmides tem apenas uma câmara mortuária subterrânea, mas enquanto a pirâmide ia ficando cada vez mais alta, provavelmente Kufu mudou de idéia, duas vezes. Ele finalmente foi enterrado na Câmara do Rei, onde a pedra do lado de fora de seu caixão - chamado sarcófago - está hoje. (A câmara do meio foi chamada Câmara da Rainha, por acidente. A rainha foi enterrada numa pirâmide muito menor, ao lado da pirâmide de Kufu).
Ninguém sabe o que aconteceu ao corpo de Kufu, ou aos tesouros enterrados com ele. A pirâmide foi roubada há alguns milhares de anos. Na verdade, todos os reis do Egito foram vítimas de ladrões de túmulos - exceto um, chamado Tutankhamon (ou Rei Tut Ankh Âmon'. Os tesouros de ouro da tumba de Tutankhamon foram descobertos em meio a riquíssimos tesouros por Lord Carnavon, em 1922, e continuam a impressionar o mundo. Ainda hoje Tutankhamon não foi um rei de grande poder e morreu jovem. Então, podemos apenas imaginar os fantásticos tesouros que um regente poderoso como Kufu deveria ter enterrado na sua câmara.

Localização

Grande Pirâmide de Gizé - fotografia do século XIX
As pirâmides de Gizé estão localizadas na cidade de Gizé, e integra o Cairo, no Egito.


Construção

Começando por seu interior ela foi construída com blocos de pedra calcária, sendo que a camada externa das pirâmides foi revestida com uma camada protetora de pedras polidas e com um brilho distinto.
Era composta de 2,3 milhões de enormes blocos de calcário - estima-se que cada um pesa três toneladas.
Observa-se que o ângulo de inclinação de seus lados fizeram com que cada lado fosse orientado cuidadosamente pelos pontos cardeais.
Em todos os níveis da pirâmide a seção transversal horizontal é quadrada.
As teorias inventadas nos últimos séculos para explicar a construção das pirâmides sofrem todas de uma problema comum. O desconhecimento da ciência egipcia do Alto Império. Conhecimento este que foi recuperado apenas no final do século XX.
A teoria que melhor explica as construções das pirâmides sem encontrar contradições logísticas e sem invocar coisas extra-terrenas é a química, mas exatamente um ramo dela, a geopolimerização .Os blocos foram produzidos a partir de calcário dolomítico, facilmente agregado no local usando-se compostos muito comuns na época, como cal, salitre e areia. Toda a massa dos blocos foi transportada por homens carregando cestos da massa, posta a secar em moldes de madeira. O esforço humano neste caso seria muito menor e o assentamento do blocos perfeito.

Curiosidades

Pirâmide de Gizé, com a Esfinge na frente
Acredita-se que foram empregados 100.000 mil homens durante 30 anos.
Outro dado curioso é que uma pista de auto-estrada, com 2,5 metros de largura aproximadamente e de espessura de 10cM, partindo de Nova Iorque a São Francisco poderia ser facilmente acomodada em seu interior.
Se todos os blocos da piramide de Gizé forem alinhados sobre a linha do equador, cobririam 2/3 do mesmo.
Para se ter uma idéia, apenas uma montanha sólida de pedra poderia suportar o peso magnífico dessas pirâmides.
A construção da pirâmide foi feita com pedras justapostas, ou seja "encaixadas", sem auxílio de cimento ou qualquer material colante, e alguns blocos estão tão bem unidos que não é possível passar entre eles uma folha de papel.
Sabe-se que em qualquer triângulo (equilátero, isósceles ou escaleno), a soma dos ângulos internos é 180º, mas misteriosamente, essa regra não se aplica aos triângulos dos lados das pirâmides.
Um material de fácil decomposição, como carne, colocado no baricentro de uma das pirâmides não apodrece.
Magnitude de sua construção
Existe uma formação de granito plana e compacta na parte baixa da superfície onde é sustentada.
Sua construção deu-se exatamente no ponto que corresponde ao centro da massa terrestre, o eixo leste-oeste corresponde ao paralelo mais longo que cruza a Terra.Isto quer dizer que passa pela África, Ásia e América.
O meridiano mais longo que cruza a Ásia, África, Europa e Antártida também passa através da pirâmide.Existe na Terra uma área suficiente de terrenos para oferecer 3 bilhões de possíveis locais para a construção das pirâmides acredita-se que as chances de uma escolha intencional são de 1 para 3 bilhões.As quatro faces da pirâmide são ligeiramente encurvadas ou côncavas, não se pode perceber este detalhe quando se olha para cima, verificou-se isto por volta de 1940, por um piloto que fazia aerofotografias para conferir medições.Todos aqueles blocos de pedra foram deliberadamente inclinados e entalhados com exatidão à curvatura da Terra.O raio dessa inclinação é igual ao raio da Terra.As bases das paredes submersas da pirâmide contêm esferas e cavidades construídas em seu interior igual às pontes do século XX.
Do tamanho de vários campos de futebol, as pirâmides foram construídas para se adaptarem aos movimentos de expansão e contração sob a ação do calor ou do frio, ou mesmo terremotos e outros fenômenos da natureza, e após 4.600 anos, se não fosse todo esse cuidado, sua estrutura seria danificada seriamente sem esse tipo de construção.
Essas pedras de revestimento tão admirável já não existem mais, pois foram roubadas há cerca de 600 anos atrás. Atualmente sua aparência é muito desgastada, sofre com a ação dos ventos, das chuvas e das tempestades de areia.
Pirâmide de Gizé. Litografia publicada em 1846.Pertence à Biblioteca do Congresso americano
O revestimento externo também foi concebido com blocos de pedra calcária compacta, de cor branca bem semelhante ao mármore. A pedra calcária é superior ao mármore em durabilidade e resistência aos elementos externos.
Outro fator que causa grande admiração é o espaço de 5mm dado para permitir a colocação de uma cola para selar e manter as pedras unidas. Essa cola era uma espécie de cimento branco que não permitia a entrada de água. E nos dias atuais se encontra intacto, e é tão ou mais resistente que as pedras que as une.
O brilho dessas pedras era distinto e podia ser visto a centenas de quilômetros de distância, das montanhas de Israel era possível ver o brilho magnífico.
Quem construiu as Pirâmides de Gizé era alguém com profundos conhecimentos sobre a Terra, e com uma tecnologia muito mais avançada do que a de que dispomos nos dias atuais. tumbas reais para os reis Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) - pai, filho e neto. A maior delas, com 147 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito.
As pirâmides de Gizé são um dos monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos. As valas aos pés das pirâmides continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida após a morte, porque os egípcios acreditavam que o defunto-rei navegaria pelo céu junto ao Rei-Sol. Apesar das complicadas medidas de segurança, como sistemas de bloqueio com pedregulhos e grades de granito, todas as pirâmides do Antigo Império foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.
A Grande Pirâmide, de 450 pés de altura, é a maior de todas as 80 pirâmides do Egito. Se a Grande Pirâmide fosse na cidade de Nova Iorque, ela poderia cobrir sete quarteirões. Todos os quatro lados são praticamente do mesmo comprimento, com uma exatidão não existente apenas por alguns centímetros. Isso mostra como os antigos egípcios estavam avançados na matemática e na engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e andarilhos. A Grande Pirâmide manteve-se como a mais alta estrutura feita pelo homem até a construção da Torre Eiffel, em 1900, 4.500 anos depois da construção da pirâmide.
Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.
Tente imaginar o quão velhas são as pirâmides: quando as pessoas que consideramos anciãs ainda estavam vivas, como Alexandre, o Grande e Júlio César, as pirâmides já tinham mais de dois mil anos de idade. Na verdade, as pirâmides já eram consideradas antigas mesmo antes do velho reinado egípcio ter chegado ao fim.
Um velho provérbio árabe ilustra isso: "O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo". Pouco se sabe a respeito do rei Kufu. Mas deve ter sido um regente muito poderoso para comandar as pessoas e os recursos necessários para construir a sua pirâmide. As lendas dizem que ele era um tirano, fazendo de seu povo escravos para a realização do trabalho.
Mas isso não é verdade. Na verdade os egípcios comuns consideravam uma honra e um dever religioso trabalharem na Grande Pirâmide. Além disso, a maior parte do trabalho na pirâmide ocorreu durante os quatro meses do ano quando o rio Nilo estava inundado e não havia trabalho para ser feito nas fazendas. Alguns registros mostram que as pessoas que trabalharam nas pirâmides foram pagas com cerveja.
Foram necessários 100.000 trabalhadores por mais de 20 anos para construir a Grande Pirâmide. Foram usados mais de 2.000.000 de blocos de pedra, cada qual pesando em média duas toneladas e meia. Existem muitas idéias diferentes sobre o modo de construção daquela pirâmide. Muito provavelmente os pesados blocos eram colocados sobre trenós de madeira e arrastados sobre uma longa rampa. Enquanto a pirâmide ficava mais alta, a rampa ficava mais longa, para manter o nível de inclinação igual. Mas uma outra teoria é a de que uma rampa envolvia a pirâmide, como uma escada em espiral.
Existem muitas perguntas sem resposta sobre a pirâmide. Como os antigos egípcios encaixaram pedras tão grandes com tanta exatidão, usando ferramentas simples como martelos, talhadeiras, alavancas e cordas? Hoje, muitas pessoas acham que os antigos egípcios tinham um conhecimento especial, que foi destruído ou roubado. Alguns vão até mais longe, sugerindo que visitantes de outro planeta construíram-na. Um outro mistério é como os lados das pirâmides são simétricos com as linhas norte-sul, leste-oeste que o homem moderno desenha no globo. Isso significa que os antigos egípcios sabiam o tamanho e o formato da Terra? E, também, parece que os corredores dentro da Grande Pirâmide possam se alinhar com certas estrelas. A pirâmide era usada para observar as estrelas? Nós, provavelmente, nunca saberemos as respostas a essas perguntas, mas as pirâmides irão continuar a fascinar as pessoas enquanto se mantiverem de pé.
Existem três passagens dentro da Grande Pirâmide, levando às três câmaras. A maioria das pirâmides tem apenas uma câmara mortuária subterrânea, mas enquanto a pirâmide ia ficando cada vez mais alta, provavelmente Kufu mudou de idéia, duas vezes. Ele finalmente foi enterrado na Câmara do Rei, onde a pedra do lado de fora de seu caixão - chamado sarcófago - está hoje. (A câmara do meio foi chamada Câmara da Rainha, por acidente. A rainha foi enterrada numa pirâmide muito menor, ao lado da pirâmide de Kufu).
Ninguém sabe o que aconteceu ao corpo de Kufu, ou aos tesouros enterrados com ele. A pirâmide foi roubada há alguns milhares de anos. Na verdade, todos os reis do Egito foram vítimas de ladrões de túmulos - exceto um, chamado Tutankhamon (ou Rei Tut Ankh Âmon'. Os tesouros de ouro da tumba de Tutankhamon foram descobertos em meio a riquíssimos tesouros por Lord Carnavon, em 1922, e continuam a impressionar o mundo. Ainda hoje Tutankhamon não foi um rei de grande poder e morreu jovem. Então, podemos apenas imaginar os fantásticos tesouros que um regente poderoso como Kufu deveria ter enterrado na sua câmara.

Estátua de Zeus

A grande Estátua de Zeus foi uma estátua construída na cidade de Olímpia no Século V a.C. por Fídias, em homenagem a Zeus. Essa estátua tinha 12 metros de altura e era feita de marfim e decorado com pedras preciosas. Foi destruída em 462, por um incêndio na cidade de Constantinopla (hoje Istambul). É uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Templo de Ártemis

O sítio do templo em Éfeso, Turquia. Restam destroços empilhados, mas nada do templo original
O Templo de Ártemis (ou Templo de Diana) foi uma das sete maravilhas do mundo antigo. Foi o maior templo do mundo antigo, e durante muito tempo o mais significante feito da civilização grega e do helenismo, construído para Ártemis, deusa da caça e protetora dos animais selvagens. O templo de Ártemis era localizado em Éfeso, o porto mais rico da Ásia Menor. O templo foi construído no século VI a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. Era composto por 127 colunas de mármore, com 20 M de altura cada uma. Duzentos anos mais tarde foi destruído por um grande incêndio, e reerguido por Alexandre. Atualmente somente uma solitária coluna do templo se mantém, pois foi redestruído por terremotos e saqueadores.
O templo de Ártemis homenageava a deusa dos bosques, chamada de Diana pelos romanos. Os colonizadores gregos encontraram os habitantes da Ásia cultuando uma deusa que identificaram como Ártemis. Então construíram um pequeno templo que foi reconstruído e aumentado muitas vezes. Somente na quarta expansão o templo, que levou 120 anos para ser terminado, foi incluído na lista das sete maravilhas do mundo antigo. Media 138 M de comprimento por 71,5 M de largura com colunas de 19,5 M de altura e era famoso pelas obras de arte, entre elas a escultura da deusa em ébano, ouro, prata e pedra preta. Foi destruído duas vezes: a primeira em 356 a.C. (na noite do nascimento de Alexandre) num incêndio causado por Eróstrato; a segunda no século III a.C. por um ataque dos godos. Restam algumas esculturas e objetos, expostos no Museu Britânico.

Mausoléu de Halicarnasso

O Mausoléu de Halicarnasso foi a construção que a rainha Artemísia mandou construir para abrigar o cadáver do rei Mausolo. Foi uma das sete maravilhas do Mundo Antigo. O túmulo foi construído em 353 a.C. na Ásia Menor, atual Turquia. Tinha 50 metros de altura e terminava com uma carruagem puxada por 4 cavalos, no topo de uma pirâmide com 24 degraus. Em seu interior havia esculturas e estátuas. Após a morte do rei de Cária, Artemísia contratou quatro arquitetos gregos – Briáxis, Escopas, Leocarés e Timóteo – para construírem um soberbo monumento sobre os restos mortais do rei. O nome à estrutura foi uma homenagem a Mausolo e hoje é aplicada em sepulcros suntuosos (mausoléu). Foi destruído por um terremoto entre os séculos XI e XV. Seus restos estão no Museu Britânico e em Bodrum, Turquia.
O Mausoléu de Halicarnasso foi a construção que a rainha Artemísia mandou construir para abrigar o cadáver do rei Mausolo. Foi uma das sete maravilhas do Mundo Antigo. O túmulo foi construído em 353 a.C. na Ásia Menor, atual Turquia. Tinha 50 metros de altura e terminava com uma carruagem puxada por 4 cavalos, no topo de uma pirâmide com 24 degraus. Em seu interior havia esculturas e estátuas. Após a morte do rei de Cária, Artemísia contratou quatro arquitetos gregos – Briáxis, Escopas, Leocarés e Timóteo – para construírem um soberbo monumento sobre os restos mortais do rei. O nome à estrutura foi uma homenagem a Mausolo e hoje é aplicada em sepulcros suntuosos (mausoléu). Foi destruído por um terremoto entre os séculos XI e XV. Seus restos estão no Museu Britânico e em Bodrum, Turquia.

Colosso de Rodes

Foi uma estátua de Hélios, deus do sol, construída entre 292 a.C. e 280 a.C. pelo escultor Carés. A estátua tinha 30 metros de altura, 70 toneladas e era feita de bronze. Tornou-se uma das Sete maravilhas do Mundo Antigo. Uma embarcação que chegasse à ilha grega de Rodes, no Egeu por volta de 280 a.C., passaria obrigatoriamente sob as pernas da estátua de Hélios, protetor do lugar. É que o colosso de Rodes tinha um pé fincado em cada margem do canal que dava acesso ao porto. Com 30 metros de altura, toda de bronze e oca, a estátua começou a ser esculpida em 292 a.C. pelo escultor Carés de Lindos, uma cidade da ilha, que a concluiu doze anos depois. Conta-se que o povo de Rodes mandou construir o monumento para comemorar a retirada das tropas do rei macedónio Demétrio Poliorcetes, que promovera um longo cerco à ilha na tentativa de a conquistar. Demétrio era filho do general Antígono, que após a morte de Alexandre, herdou uma parte do império grego. O material utilizado na escultura foi obtido a partir da fundição dos armamentos que os macedônios ali abandonaram. A estátua ficou em pé por apenas 55 anos, quando um terremoto a atirou para o fundo da baía de Rodes onde ficou esquecida até à chegada dos árabes, no século VII, pois os habitantes de Rodes não o reconstruíram (isso se deve ao fato de quando eles visitaram um oráculo que havia próximo, este disse-lhes para não o reconstruírem). Os árabes, então, venderam-na como sucata. Para se ter uma ideia do volume do material, foram necessários novecentos camelos para o transportar. Aquela estátua, considerada uma obra maravilhosa, teria levado Carés a suicidar-se logo após tê-la terminado, desgostoso com o pouco reconhecimento público.

Farol de Alexandria

O Farol de Alexandria era um imenso farol que se situava no porto da cidade de Alexandria, no Egito. Foi construído aproximadamente em 280 a.C., pelo arquiteto Sóstrato de Cnidos, a mando de Ptolomeu. Tinha 120 metros de altura e era totalmente feita de mármore. Uma série de terremotos acabou por destruí-lo totalmente (aproximadamente no Século XIV). É uma das sete maravilhas do mundo antigo, sendo talvez, com excepção da grande pirâmide, a única maravilha que possui alguns vestígios arqueológicos encontrados.

Deuses gregos

Imagem de zeus - Rei do Deuses


Os Mistérios Gregos

Segundo a Tradição esotérica, considera-se a Grécia como tendo sido uma próspera colônia atlante, guardiã de uma fantástica tradição mitológica, religiosa e filosófica. A tradição grega clássica, como a compreendemos, foi grandemente influenciada por chineses, indianos e principalmente egípcios.
A história da Grécia remonta a épocas muito antigas e não existe na Europa nenhuma nação que tenha uma história tão antiga e tão cheia de mistérios, lendas e mitos.
Podemos dar à história da cultura grega três épocas principais:
A época dos Deuses, chamada também de época da Mitologia; A época dos Heróis ou Semi-Deuses; A época da Decadência e Domínio Romano.
A época Mitológica é chamada assim porque trata da vida e façanhas dos Deuses, as quais não são entendidas pelas pessoas alheias ao conhecimento esotérico, chamando essas tradições e histórias como Mito. Na verdade, aos olhos do Conhecimento Superior (Gnose), a Mitologia oferece narrações morais, nas quais sob o véu da alegoria se ocultam preceitos enigmáticos.
Será abordada, antes de desenvolvermos o tema Mistérios Gregos, uma breve visão histórico-geográfica da Grécia, para que o estudante agnóstico tenha mais elementos de reflexão para apreciar a grandeza e o esplendor dessa antiqüíssima cultura.
A Grécia é um país montanhoso que tem fronteira com a Albânia, Iugoslávia, Bulgária e Turquia. A linha da costa é totalmente acidentada sobre os mares Jônico e Egeu. A superfície total é de cerca de 133 mil quilômetros quadrados, sendo que 20% desse território é composto de ilhas. A montanha mais alta é o Olimpo (2917 m). Suas ilhas principais são Rodes, Patmos, Creta, Samos, Lemnos e Cortu, lugares onde se desenvolveu esta incrível cultura.

DEUSES GREGOS

Os gregos, em sua religião, adoravam 22 Deuses, dos quais 12 formavam a corte celestial (seis Deuses e seis Deusas), os chamados Deuses Olímpicos. Entre eles estavam:

ZEUS (Júpiter) - Pai de todos os Deuses por sua grandiosidade e poder, era Senhor das vastas extensões dos céus.

POSEIDON (Netuno) - Deus dos Sete Mares, irmão de Zeus, é representado por um homem barbado com peito largo e segurando um Tridente. Também representa o Fator Sacrifício.

HEFESTOS (Vulcano) - Filho de Filho de Zeus e Hera, veio ao mundo tão disforme e feio que seu pai o precipitou do céu. Caiu na ilha de Lemnos e se tornou o mais trabalhador dos Imortais, junto com seus auxiliares, os antropófagos Cíclopes, gigantes de um só olho. Em suas Fraguas, desenvolvia objetos e armas para os Olímpicos, como os raios de Zeus.

ARES (Marte) - Foi educado por um dos Titãs; é o Deus da Guerra e da Força. representa-se a esse Deus como um jovem de feroz mirada e andar precipitado. Sua vestidura é a de um guerreiro com capacete e peito descoberto, que parece querer provocar ou incentivar os ataques do inimigo.

HELIOS (Apolo) - O condutor do Sol. Como Deus da Luz, representam-no coroado de raios, percorrendo os céus, montado em um carro levado por quatro cavalos brancos.

HERMES (Mercúrio) - Deus da eloqüência, da inteligência e da medicina, é chamado de Mensageiro Divino. Participou ativamente da guerra dos Deuses contra os Titãs, sendo o que aprisionou Prometeus-Lúcifer.

HERA (Juno) - É a Rainha do Olimpo, esposa de Zeus. O culto a essa Deusa era universal e suas festas eram da maior solenidade.

VESTA (Cibeles) - Deusa do Fogo, era representada vestindo uma longa túnica e com a cabeça coberta por um Véu. Com a mão direita empunhava uma Tocha ou um dardo e, às vezes, uma Cornucópia. Suas sacerdotisas, chamadas Vestais, tinham como missão custodiar os templos de Vesta e manter os fogos de seus altares sempre acesos. As Vestais deveriam manter a mais rigorosa e exemplar castidade, e em assuntos de justiça sua palavra era por si só digna de todo crédito.

CERES (Deméter) - Deusa dos cereais (principalmente do trigo e do pão), da colheita e do elemento terra. Os Mistérios de Elêusis foram instituídos em honra a Ceres. Representa-se a essa Deusa coroada de espigas, também empunhando uma Tocha acesa.

ATENA (Minerva) - Senhora da Sabedoria, representada como uma mulher de aspecto grave e circunspecto, usando uma armadura e um capacete de guerreira. Em seu peitoril e escudo vê-se o desenho da cabeça da Medusa.

AFRODITE (Vênus) - Deusa da beleza e do amor, nasceu da espuma do mar. O culto a Vênus era universal e se a representava sentada num carro puxado por pombas, cisnes e outros pássaros. Uma coroa de rosas e murtas circundava seus louros cabelos. Seu filho era Eros (Cupido).

ÁRTEMIS (Diana) - Irmã de Apolo, era a rainha da caça. Também conhecida como Diana Caçadora, Febe e Luna. Representavam-na usando arco e flechas e sendo acompanhada de uma Cerva.

Além dos Olímpicos, temos os outros, denominados de Deuses Escolhidos:

URANO (o Espaço) - O mais antigo dos Deuses, desposou-se com Titea (a Terra), dos quais nasceram duas filhas, Deméter (a Mãe Natureza) e Têmis (a Lei que dirige o Universo). Representa o Fator Nascer.

CRONOS (Saturno) - O Velho dos Séculos é o símbolo do tempo que a tudo corrói. Sustenta um relógio de areia numa das mãos e na outra uma foice.

HADES (Plutão) - Irmão de Zeus e Poseidon, ficaram a seu cargo os domínios do mundo subterrâneo, chamado de Tártarus (o Infernus, dos Romanos e o Avitchi dos orientais). O Guardião de seu Reino é um cão com três cabeças, de nome Cérbero. Representa-se geralmente a esse grandioso Deus portando em sua mão direita um cetro com duas pontas (como uma forquilha) e na esquerda uma chave, indicando que Ele tem poder sobre a Vida e a Morte, e também do Inferno. Representa o Fator Morrer.Junto com Urano e Netuno, esses três Deuses Siderais representam os Três Fatores de Revolução da Consciência.

HÉCATE (Prosérpina) - Filha de Ceres (a da Terra e do Fogo Depurador), foi raptada por Hades e levada ao submundo para ser sua companheira. Era representada estando sentada num trono de ébano e sobre um carro puxado por cavalos pretos, além de ter nas mãos flores de narciso. Como Mãe Morte, presidia as práticas de Magia.

TÊMIS - Conhecida como a Justiça, empunha uma espada e com a outra segura uma balança. Leva os olhos cobertos com uma venda, querendo com isso dizer que ela atua e julga com imparcialidade. Apóia-se sobre um Leão (ou seja, a força da Lei).

JÂNUS - Representado como um jovem com duas ou às vezes quatro faces; em sua mão direita leva uma chave, pois foi ele o inventor das portas. É também o patrono dos Viajantes, aqueles que trilham a Senda do Discipulado. Equivale, na tradição do cristianismo esotérico, ao Apóstolo Tiago.

DIONISIUS (BACO) - Deus do Vinho, do Êxtase e do Teatro, é filho de Júpiter e Selene. Desde pequeno foi ensinado a plantar a videira e também os Mistérios do canto e da dança. Quando os Gigantes (as forças caóticas da natureza) tentaram escalar o Olimpo, Baco tomou a forma de um Leão e os venceu. Baco é representado na forma de um jovem desnudo vestindo uma pele de leopardo. Em sua mão carrega um cacho de uvas ou um cálice. Às vezes aparece descansando sob uma parreira e muitas vezes o pintam portando chifres em sua fronte, símbolo sagrado de força e poder. Também conhecido como Liber, este Deus representa a liberdade adquirida pelas práticas da transmutação sexual.

AS MUSAS - As Musas misteriosas, filhas de Júpiter e de Nemósine, são as protetoras das artes, das ciências e das letras. O cavalo Pégasus servia de cavalgadura. Júpiter exigia a presença das Musas ao seu lado constantemente e no Olimpo cantavam as maravilhas da natureza, alegrando assim a corte celestial.

DESTINO - Conhecido como o Deus Cego, filho do Caos e da Noite, tem sob seus pés o globo terrestre e em suas mãos a Urna fatal onde encerra a sorte dos mortais. Suas decisões são irrevogáveis e seu poder alcança até mesmo os Deuses. As Parcas, filhas de Têmis, são as encarregadas de executar as ordens desse fantástico Deus.

GÊNIO - Todo ser humano leva em seu interior dois Gênios, um bom e outro mau, cada qual nos induzindo a uma vida virtuosa ou negativa.

A IDADE DE OURO DA GRÉCIA

De acordo com os ensinamentos entregues pelos Mestres das diversas Escolas de Mistérios, a cultura grega foi o berço da 3a. sub-raça da 5a. Raça (Ariana). Sua fase áurea ocorreu entre os séculos 7 e 4 antes de Cristo. Aí vemos grandes Iniciados entregando os Mistérios na forma de épicos, literatura, filosofia, arquitetura, artes etc.
Isso é aceito por aqueles que acreditam no lado oculto propriamente dito das religiões: os Mistérios. Por isso, o estudante de Gnose perceberá que os métodos, sistemas e procedimentos do que ele aprende neste curso de "Gnose e Auto-Conhecimento" possuem os mesmos fundamentos ensinados nas autênticas escolas iniciáticas de todos os tempos. Temos, por exemplo: os Mistérios no Egito, os Mistérios dos Magos, os Mistérios de Mitra, os Mistérios Brahmânicos, os Mistérios Búdicos, os Mistérios Judaicos, os Mistérios Crísticos, os Mistérios Maias, Astecas e Incas. Temos, finalmente, os Mistérios Gregos.
Os Mistérios Gregos foram tão numerosos que, para nós, é difícil de enumerá-los. Vejamos, entretanto, os principais, ou os que ficaram mais conhecidos na História das sagradas terras helênicas.

SAMOTRÁCIA

Por volta de 1950 a.C., os Mistérios egípcios passaram à Grécia. Os primeiros a recebê-los foram os habitantes da ilha de Samotrácia, hoje Samandraki. Desses Mistérios destacam-se as figuras dos poderosos 8 Kabires. Esses Mistérios foram levados à Frígia pelo Iniciado Darmanus, e logo alcançaram a Itália, onde foram confiados às Vestais.

ELÊUSIS (ou CERES)

Existiam os Maiores e os Menores. Os Iniciados desses Mistérios eram conhecidos como Eumólpides. A base dos Mistérios de Elêusis consistia de Tradições, Ritos e Princípios sagrados. Seus deuses principais foram Dionísius (Baco, do Vinho) e Deméter (Ceres, da terra e dos Cereais). O ensinamento superior era divulgado na forma da Arte: teatro, música, poesia, dança, escultura etc.
Em Elêusis se trabalhava com os Ritos sagrados, semelhantes aos que conhecemos hoje como, p.ex., como Mistérios Eucarísticos (ou seja, consagração do Pão e do Vinho).
Com o passar dos tempos, esses Mistérios entraram em decadência e a maior parte dos filósofos-iniciados aderiram aos Mistérios de Mênfis, que originou os Mistérios Órficos.

ORFEU

Diz a tradição oculta que foi Orfeu o civilizador da Grécia. Nasceu no século 6 a.C. como príncipe dos Siciones, na Trácia. Filho de Eazzo e da ninfa Calíope. A ele é atribuída invenção da Lira, o qual aumentou seu número de sete para nove cordas, pois eram nove a Musas veneradas por ele, além desse número conter um vasto significado cabalístico.
A lenda diz que Orfeu participou da expedição dos Argonautas juntamente com Teseu, Hércules e Jasão, entre outros, cujo objetivo era o de apoderarem-se do Tosão de Ouro. Com sua arte, movimentou Argos (o navio dos argonautas), impediu esses navegadores de ouvirem o canto das sereias e encorajou seus companheiros a continuarem na aventura.
A lenda mais bela, a que emocionou pessoas de todas as gerações, foi a descida de Orfeu ao Inferno (Tártarus) para buscar sua amada eterna Eurídice, morta pela picada de uma serpente. Com seu canto mágico, convenceu Plutão e Perséfone a devolverem-lhe a esposa. Durante o tempo que permaneceu no Hades, esta região se transformou, cessando ali seus sofrimentos. A permissão para Eurídice voltar à luz do dia tinha uma condição: que Orfeu em hipótese alguma visse a amada até eles abandonarem o Reino dos Mortos. Não conteve sua ansiedade e projetou seu olhar sobre a amada Eurídice, e ela sumiu para sempre. Chorando a ausência de sua querida, Orfeu desconsolado joga sua Lira mágica, perdendo seus poderes.
Para os Mistérios Órficos, o homem teria uma pátria original, o Empíreo, o mundo das estrelas, o qual só poderia retornar com a ajuda de Dionísios e se estivesse previamente preparado por determinadas disciplinas, como aprendemos hoje, nos ensinamentos gnósticos.
A origem do homem estaria ligada a um crime: os Titãs (atlantes) mataram Dionísios. O crime foi vingado por Zeus que os destruiu, reduzindo-os a cinzas. Dessas cinzas nasceu a atual raça humana (Ariana), constituída por uma dupla natureza, divina e caótica. Cada um de nós, segundo os Poemas Órficos, deve decidir quais forças triunfarão em nosso interior.
Os POEMAS ÓRFICOS são uma literatura referente aos Mistérios. Nessas obras (perdidas na atualidade), encontrávamos muitas leituras que se referem a práticas Litúrgicas (Hinos, Canções, Purificações, Rituais etc.) e obras místicas e cosmológicas.

ESCOLA PITAGÓRICA

Pitágoras nasceu na ilha de Samos, no século 6 a.C., e morreu em 490 a.C., em Metaponte. Seu pai foi Menesarco de Samos, que lhe proporcionou a mais sólida instrução intelectual e espiritual. Aprendeu filosofia, matemáticas, poesia, música e ginástica.
Devemos recordar que a instrução era recebida nos Templos, e aquele que aspirasse à verdadeira sabedoria deveria candidatar-se à Iniciação nos antigos Mistérios- que eram os portadores das verdades sublimes- onde, sob os aspectos científico e filosófico, davam as Chaves da Doutrina Secreta e preparavam o Iniciado aos mais altos destinos. Pitágoras, desejoso de se aprofundar nesse conhecimento e de adquirir uma vasta sabedoria, freqüentou esses templos iniciáticos, recebendo ensinamentos ocultos.
Depois de ficar algum tempo em Creta, visitou as principais cidades da Grécia. Esteve também no Egito, onde se aprofundou nas matemáticas esotéricas e sagradas, que foram a luz principal de sua filosofia, chamada Doutrina Pitagórica.
No Egito, os mistérios da evolução da alma e do mundo lhe foram revelados. Assistiu a uma revolta que convulsionou o Egito naquela época e viu com angústia a destruição material daquele país, vassalado pela soldadesca de Cambises. Depois de cativo, levaram-no para a Babilônia.
Fez-se íntimo dos sacerdotes caldeus e dos magos persas, os quais o iniciaram nas antigas religiões da Índia e da Pérsia. A Teurgia, a Terapêutica Oculta e a Astrologia Hermética foram-lhe reveladas.
Mais tarde, voltou a Samos, indo residir em Crótona, uma colônia grega na Itália, fundando o Instituto de Crótona, cuja influência foi extraordinária no ânimo de seus discípulos. Pregou como um apóstolo os mais altos e belos ideais de aperfeiçoamento humano e espiritual.
Dizem seus biógrafos que Pitágoras permaneceu nos templos de Mistérios por cerca de 20 anos, desenvolvendo sua gloriosa Iniciação.
A escola de Pitágoras foi perseguida pela ignorância, pela maldade e pela calúnia de seus conterrâneos (como sempre, é claro), e muitos de seus discípulos foram queimados, exatamente como os primeiros cristãos-gnósticos. No entanto, sua Escola nunca deixou de existir...

OS FILÓSOFOS GREGOS

Estes começaram a aparecer no séc. 5 a.C. Tiveram tanto talento e tantas virtudes quanto os Magos- seus antepassados. "Os antigos - disse Buffon - converteram todas as ciências em utilidades... Os filósofos gregos trabalharam para deixar à posteridade algumas constituições políticas. Eles conferiram tudo ao homem de moral, e tudo o que não interessava à sociedade e às Artes era desprezado..."
Como sabemos que os árabes entregaram o conhecimento filosófico à Europa, na Idade Média, e os doutores cristãos beberam dessa fonte, então apreendemos duas constatações possíveis:
1. A base doutrinária cristã foi construída pelos ensinamentos do Cristo e explicada pelos doutores da igreja (tais como Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino) a partir da filosofia oriunda das Escolas de Mistérios da Grécia.2. Por não terem conhecido diretamente os Mistérios, os doutores da igreja, na tentativa de adaptar a filosofia ao cristianismo, cometeram muitos erros, tendo trocado a Teosofia pela Teologia e suas meras especulações intelectuais.

OS TAUMATURGOS

Esses foram os Adeptos da Magia dos primórdios do cristianismo. A Taumaturgia é o ramo da Magia que cuida da Medicina Oculta ou da Ciência da Cura. O segredo do Sacerdócio dos Magos nunca se perdeu. Até mesmo em nossos tempos existem pessoas que praticam a autêntica Magia para o bem do mundo, ainda que tal minister não seja conhecido sob esse nome. O fundamento dos Taumaturgos era o nacionalismo e o cosmopolitismo, que deve perdurar enquanto existir o mundo.

ÚLTIMAS PALAVRAS

Não somos nós, do Instituto Michael, nem outra Escola Gnóstica, que fazemos ou podemos proporcionar Iniciação aos nossos queridos amigos e estudantes. É o próprio estudante, com sua conduta e seu caráter, é que deverá fazer este Trabalho. É preciso saber (e conscientizar-se disso) que a Fraternidade Branca não aceita nem reconhece graus externos, conferidos por escolas e fraternidades. Portanto, mesmo que você seja chamado ou chame alguém de Mestre, iniciado, Iluminati, Guru etc., isso não vale nada para os Mestres da Fraternidade Oculta.
As Iniciações são contadas por Graus de Consciência, Níveis de Sabedoria e Intensidades de Amor e Abnegação. As Iniciações são conferidas unicamente de acordo com o ascenso da Kundalini, ou seja, o Fogo Espiritual de nossa Mãe Divina, e esta só ascende e ilumina com um coração puro e pacificado.
Lembre-se: Kundalini se desenvolve de acordo com os méritos do coração e com os esforços conscientes, por toda uma vida. O Mestre Samuel Aun Weor disse: "A Iniciação é a tua própria vida".

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